Custo de vida para famílias com até 2,5 salários mínimos sobe 0,32% em dezembro
No acumulado, o Índice de Preços ao Consumidor - Classe 1 acumulou alta
de 4,17% no ano de 2018
Seis das oito classes de despesa registraram taxas de variação mais elevadas, entre elas está alimentação que subiu de 0,34% para 0,83%Foto: Divulgação
O Índice de Preços ao Consumidor -
Classe 1 (IPC-C1) subiu 0 32% em dezembro, após a queda de 0,25% registrada em
novembro, informou nesta sexta-feira (04) a Fundação Getúlio Vargas (FGV). Esse
indicador é usado para mensurar o impacto da movimentação de preços entre
famílias com renda mensal entre 1 e 2,5 salários mínimos. Com o resultado, o
índice acumulou alta de 4,17% no ano de 2018.
Em dezembro, ele ficou acima da
variação da inflação média apurada entre as famílias com renda mensal entre 1 e
33 salários mínimos, obtida pelo Índice de Preços ao Consumidor - Brasil
(IPC-BR), que teve alta de 0,29% no mês. No acumulado em 2018, a taxa do IPC-BR
foi superior, aos 4,32%.
Alimentos
As famílias de baixa renda gastaram
mais com alimentação em dezembro, o que pressionou a inflação medida pelo
índice.
Seis das oito classes de despesa
registraram taxas de variação mais elevadas:
Habitação (de -1,10% em novembro para 0,10% em dezembro), Alimentação (de 0,34%
para 0,83%), Saúde e Cuidados Pessoais (de -0,17% para 0,29%), Vestuário (de
0,14% para 0,70%) Educação, Leitura e Recreação (de 0,27% para 0,66%) e
Despesas Diversas (de 0,03% para 0,09%).
Os destaques foram os itens tarifa de
eletricidade residencial (de -6,04%
para -1,05%), laticínios (de -4,76% para -3,19%), artigos de higiene e cuidado
pessoal (de -1,10% para 0,36%), roupas (de 0,29% para 0,87%), passeios
e férias (de 2,92% para 4 41%) e alimentos para animais domésticos (de
0,16% para 0,67%).
Na direção oposta, as taxas
foram mais baixas nos grupos Transportes (de -0,42% para -0,52%) e
Comunicação (de 0,07% para -0,02%), sob influência de itens como a
gasolina (de -2,96% para -4,43%) e pacotes de telefonia fixa e internet (de
0,63% para 0 00%).
Fonte: Diário do Nordeste














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